improviso 41
2007
Odeio isto tudo. Odeio a música que me faz sentir adormecido, a música que não me diz nada, a música que dizendo me transforma nesta espiral de embriaguez, nesta corrente descendente que me deixa dormente, sem acção...
Odeio o passado com o qual aprendi tudo o que sei hoje. Odeio esta irracionalidade dos sentimentos. Odeio esta forma de sentir as coisas até à exaustão, mas que não é assim tanto até à exaustão porque senão o fim seria a morte e não esta dormência do quotidiano. Odeio esse mesmo filho da puta, esse quotidiano que nos adormece. Luzes de néon numa intermitência programada. Luzes de néon que nos cega.
Odeio o passado com o qual aprendi tudo o que sei hoje. Odeio esta irracionalidade dos sentimentos. Odeio esta forma de sentir as coisas até à exaustão, mas que não é assim tanto até à exaustão porque senão o fim seria a morte e não esta dormência do quotidiano. Odeio esse mesmo filho da puta, esse quotidiano que nos adormece. Luzes de néon numa intermitência programada. Luzes de néon que nos cega.
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