improviso 4
2005
Soberbo é o teu silêncio que me leva a provar do meu próprio veneno num sentimento agridoce que me repele e atrai.
Mais soberbas ainda são as palavras escondidas em ti, que libertas ao dizeres de mil maneiras que me adoras.
As velhas estações por onde passo mergulhado numa das carruagens deste comboio, transporta parte do meu imaginário para algo que não compreendo, mas onde tu estás. As paisagens a correr lá fora, tão verdes que até sufocam, transportam pedaços de mim neste solstício de verão.
Sei que sentes a falta das palavras que não disse, tanto como a falta das palavras que por vezes manténs prisioneiras no teu silêncio. Mas deixa, é este sentimento de perda, de abandono, que nos mostra a vontade de sermos abraçados loucamente. O louco que reside em cada um de nós tenta apoderar-se do nosso íntimo e somos obrigados a lutar para não desabarmos para dentro num colapso emocional.
Nunca sabemos o que o luar de cada noite trará.
Mais soberbas ainda são as palavras escondidas em ti, que libertas ao dizeres de mil maneiras que me adoras.
As velhas estações por onde passo mergulhado numa das carruagens deste comboio, transporta parte do meu imaginário para algo que não compreendo, mas onde tu estás. As paisagens a correr lá fora, tão verdes que até sufocam, transportam pedaços de mim neste solstício de verão.
Sei que sentes a falta das palavras que não disse, tanto como a falta das palavras que por vezes manténs prisioneiras no teu silêncio. Mas deixa, é este sentimento de perda, de abandono, que nos mostra a vontade de sermos abraçados loucamente. O louco que reside em cada um de nós tenta apoderar-se do nosso íntimo e somos obrigados a lutar para não desabarmos para dentro num colapso emocional.
Nunca sabemos o que o luar de cada noite trará.
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