improviso 40
2007
Sei que caminhas a esta hora pelas ruas da cidade onde o sol acabou de nascer. Sorrio... Apenas por existires.
Uma felicidade repentina irrompe cá de dentro.
Caminhas passeio fora sentindo o vento frio da manhã no rosto. Esboças um sorriso que ninguém vê e apenas eu imagino e tu sentes por dentro quando olhas as pedras da calçada a passarem debaixo dos teus pés. O sol ainda envergonhado vai surgindo no topo dos prédios ainda adormecidos e no topo de algumas árvores que vão soltando pouco a pouco o brilho verde das suas folhas. E é este verde de esperança que sentes no peito imaginando o amor que poderás sentir todos os dias da tua vida exactamente a esta hora num quotidiano feliz como a felicidade repentina e intensa que uma criança sente pelas mais pequenas coisas.
Recordo esses tempos em que em criança, a felicidade explodia por quase nada mas que era naquele momento a coisa mais importante das nossas vidas. Tudo se resumia àquele momento. Tudo era felicidade.
Caminhas apaixonada e tudo parece perfeito numa fracção de segundo quando ignoras tudo o resto. Dá que pensar esta relação, em que a inocência se perde no momento em que tomamos consciência das responsabilidades e dos obstáculos que nos reprimem e afogam tantas vezes numa depressão latente a que nos habituámos. E quando de repente damos por nós a sorrir novamente quais crianças ao sol logo pela manhãzinha, sentindo um amor profundo e intenso sem sequer pensarmos sobre o assunto, é como se o mundo se abrisse novamente num calor que nos aquece de dentro para fora e que nos alimenta. E quando sentimos que tal acontece apenas porque alguém algures caminha sobre as mesmas pedras numa cumplicidade que nos ata os corações, descobrimos sem sequer pensar que este é o estado mais puro que o ser humano consegue almejar na sua frágil e simples condição. O amor percorre as ruas e sorri a toda a gente porque toda a gente nos sorri. E damos por nós a pensar: Ah, se eles soubessem...
Uma felicidade repentina irrompe cá de dentro.
Caminhas passeio fora sentindo o vento frio da manhã no rosto. Esboças um sorriso que ninguém vê e apenas eu imagino e tu sentes por dentro quando olhas as pedras da calçada a passarem debaixo dos teus pés. O sol ainda envergonhado vai surgindo no topo dos prédios ainda adormecidos e no topo de algumas árvores que vão soltando pouco a pouco o brilho verde das suas folhas. E é este verde de esperança que sentes no peito imaginando o amor que poderás sentir todos os dias da tua vida exactamente a esta hora num quotidiano feliz como a felicidade repentina e intensa que uma criança sente pelas mais pequenas coisas.
Recordo esses tempos em que em criança, a felicidade explodia por quase nada mas que era naquele momento a coisa mais importante das nossas vidas. Tudo se resumia àquele momento. Tudo era felicidade.
Caminhas apaixonada e tudo parece perfeito numa fracção de segundo quando ignoras tudo o resto. Dá que pensar esta relação, em que a inocência se perde no momento em que tomamos consciência das responsabilidades e dos obstáculos que nos reprimem e afogam tantas vezes numa depressão latente a que nos habituámos. E quando de repente damos por nós a sorrir novamente quais crianças ao sol logo pela manhãzinha, sentindo um amor profundo e intenso sem sequer pensarmos sobre o assunto, é como se o mundo se abrisse novamente num calor que nos aquece de dentro para fora e que nos alimenta. E quando sentimos que tal acontece apenas porque alguém algures caminha sobre as mesmas pedras numa cumplicidade que nos ata os corações, descobrimos sem sequer pensar que este é o estado mais puro que o ser humano consegue almejar na sua frágil e simples condição. O amor percorre as ruas e sorri a toda a gente porque toda a gente nos sorri. E damos por nós a pensar: Ah, se eles soubessem...
blog comments powered by Disqus
