fotografiAdEautor
2010
A saudade abandona-se dentro de mim. O vento esboça o som do frio na esquina do moinho - pás perdidas ninguém sabe quando. A fotografia que lhe tiro cresce numa diagonal - direita para a esquerda no sentido do céu, no sentido inverso em que a chuva irá cair no final da tarde quando já for tarde demais para fotografar a saudade abandonada dentro de mim.
A imagem fica. A saudade esgota-se no tempo. E eu?
Permanecerei invisível na memória da imagem, de pé, ao lado da moldura, um espectro, ou deitado numa gaveta, muito quieto, camada de pó sobre o preto e branco.
A imagem fica. A saudade esgota-se no tempo. E eu?
Permanecerei invisível na memória da imagem, de pé, ao lado da moldura, um espectro, ou deitado numa gaveta, muito quieto, camada de pó sobre o preto e branco.
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