improviso 22
2006
A esta hora da manhã enquanto o sol ainda vai baixinho, o que me aconchega verdadeiramente é esta calma. É uma calma passageira eu sei, mas não deixa de ser aquela e única calma que nos deixa num êxtase tranquilo e que nos permite olhar a vida muito devagar.
O sol brilha sobre as águas do rio e reflecte-se na cegueira momentânea dos nossos olhos enquanto que os campos arrefecidos pela noite sentem agora o seu calor e começam a libertar o odor da palha deixada pelo chão que se divorciou dos cereais que as grandes debulhadoras levaram.
O sol brilha sobre as águas do rio e reflecte-se na cegueira momentânea dos nossos olhos enquanto que os campos arrefecidos pela noite sentem agora o seu calor e começam a libertar o odor da palha deixada pelo chão que se divorciou dos cereais que as grandes debulhadoras levaram.
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