A LuTa é fERoz
2008
A luta é feroz. A luta é dura dentro de nós como se os socos que desferimos no ar nos atingissem directamente no estômago. Os socos que desferimos no ar não são nada mais do que uma coreografia de guerra, mas de repente alguém morre no calor da batalha e apercebemos-nos que afinal é a sério e que toda a gente recorre às últimas instâncias para sair vencedor de uma batalha impossível de ganhar. Ninguém ganha uma guerra. O suposto vencedor apenas tem o privilégio dos despojos.
A luta é feroz. E no final de contas nada é assim tão importante. A nostalgia do passado e das viagens feitas no banco de trás de um carro quando ainda pequenos sonhávamos com o que somos hoje, deixa-nos tristes, deprimidos, nostálgicos ao ponto de sentirmos um nó a cercar-nos a garganta.
Nada é assim tão importante. Damos demasiada importância às recordações quando no fundo sabemos que o mais importante é sorrir quando o sol nos sorri de volta naqueles momentos em que o tempo deixa de ser tempo para ser apenas agora, sem antes nem depois, apenas agora.
Sorrio para não chorar agarrado ainda às velhas tradições humanas.
A incompreensão reina dentro e fora de portas. O caminho solitário de quem não consegue mostrar o que vê, de mostrar aquilo que deseja... O caminho solitário de uma loucura aparente que no fundo tememos que seja real. Tememos que no fundo seja real porque continuamos agarrados às velhas tradições humanas...
Assim somos. Estamos sem estarmos na maior parte do tempo. Vamos sem irmos... E eu só quero acordar...
A luta é feroz. E no final de contas nada é assim tão importante. A nostalgia do passado e das viagens feitas no banco de trás de um carro quando ainda pequenos sonhávamos com o que somos hoje, deixa-nos tristes, deprimidos, nostálgicos ao ponto de sentirmos um nó a cercar-nos a garganta.
Nada é assim tão importante. Damos demasiada importância às recordações quando no fundo sabemos que o mais importante é sorrir quando o sol nos sorri de volta naqueles momentos em que o tempo deixa de ser tempo para ser apenas agora, sem antes nem depois, apenas agora.
Sorrio para não chorar agarrado ainda às velhas tradições humanas.
A incompreensão reina dentro e fora de portas. O caminho solitário de quem não consegue mostrar o que vê, de mostrar aquilo que deseja... O caminho solitário de uma loucura aparente que no fundo tememos que seja real. Tememos que no fundo seja real porque continuamos agarrados às velhas tradições humanas...
Assim somos. Estamos sem estarmos na maior parte do tempo. Vamos sem irmos... E eu só quero acordar...
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