Deitas-me ao chão
2005
Deitas-me ao chão. Não é por gostar de ti, não é por teres esse sorriso que enrola outro sorriso dentro dele como se sorrisses a dobrar numa boa disposição contagiante, não é por teres esse brilho nos olhos que se calhar só eu é que o vejo dessa forma, mas deitas-me ao chão.
Não é por gostar da forma como te moves, não é por gostares da forma como eu me movo, não é pela forma como contorces os lábios morenos num sorriso fechado e malandro escondendo os dentes, não é pelo cheiro e pela maciez das tuas mãos, mas deitas-me ao chão.
Não é por não pensar em mais nada se não em ti, não é por me apetecer correr o mundo, mesmo um mundo pequenino que seja. Não é a vontade de entender, conhecer esse mundo que trazes em ti, conhecer esse oásis de beijos e carinho que está no interior do deserto quente da tua pele e não é, sem dúvida, por um dia te ter feito uma canção, mas volto a repetir: deitas-me ao chão!
Atiras-me ao chão porque quero, porque me permito a isso, e mesmo que não o permitisse, agora seria igual, porque entraste um dia em mim e deitaste-me então, ao chão. Atiras-me ao chão porque te aceito como és sem pensar em mais nada, porque basta existires neste momento para me sentir mais feliz, e mais feliz ainda porque sorris quando me olhas, porque sorris quando te faço sorrir, porque a minha vontade de te ver nos minutos todos de cada hora é a mesma força que alimenta a ansiedade que te consome, que nos consome nos dias intermináveis que passam sem nos vermos.
Atiras-me ao chão numa carga de ombro ao meu desejo e estatelo-me num chão de penas alvo ao sol como se fosse um manto de pétalas frescas, sorrindo em câmara lenta para ti enquanto me persegues o movimento descendente para me caíres em cima do peito, braços abertos, abraçando a incondicionalidade de um sentimento que não sabemos definir. Atiras-me ao chão e ali fico, sorrindo para o teu cheiro, para a tua voz, para o teu rosto, para as tuas mãos, os teus braços, os teus dedos finos a brincar nas minhas mãos, para o teu pescoço curvado ao beijar-me num suspiro igual ao meu.
Atiras-me ao chão. E sabes porquê? Atiras-me ao chão só porque sim. Sim, e porque não?
Não é por gostar da forma como te moves, não é por gostares da forma como eu me movo, não é pela forma como contorces os lábios morenos num sorriso fechado e malandro escondendo os dentes, não é pelo cheiro e pela maciez das tuas mãos, mas deitas-me ao chão.
Não é por não pensar em mais nada se não em ti, não é por me apetecer correr o mundo, mesmo um mundo pequenino que seja. Não é a vontade de entender, conhecer esse mundo que trazes em ti, conhecer esse oásis de beijos e carinho que está no interior do deserto quente da tua pele e não é, sem dúvida, por um dia te ter feito uma canção, mas volto a repetir: deitas-me ao chão!
Atiras-me ao chão porque quero, porque me permito a isso, e mesmo que não o permitisse, agora seria igual, porque entraste um dia em mim e deitaste-me então, ao chão. Atiras-me ao chão porque te aceito como és sem pensar em mais nada, porque basta existires neste momento para me sentir mais feliz, e mais feliz ainda porque sorris quando me olhas, porque sorris quando te faço sorrir, porque a minha vontade de te ver nos minutos todos de cada hora é a mesma força que alimenta a ansiedade que te consome, que nos consome nos dias intermináveis que passam sem nos vermos.
Atiras-me ao chão numa carga de ombro ao meu desejo e estatelo-me num chão de penas alvo ao sol como se fosse um manto de pétalas frescas, sorrindo em câmara lenta para ti enquanto me persegues o movimento descendente para me caíres em cima do peito, braços abertos, abraçando a incondicionalidade de um sentimento que não sabemos definir. Atiras-me ao chão e ali fico, sorrindo para o teu cheiro, para a tua voz, para o teu rosto, para as tuas mãos, os teus braços, os teus dedos finos a brincar nas minhas mãos, para o teu pescoço curvado ao beijar-me num suspiro igual ao meu.
Atiras-me ao chão. E sabes porquê? Atiras-me ao chão só porque sim. Sim, e porque não?
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